sábado, 31 de dezembro de 2011

Eu acredito!


Faltam poucas horas para a despedida de 2011. Um optimista dirá que é um ano difícil que fica para trás; um pessimista assegurará que o pior está para vir. Não foi um ano fácil. Para todos. Por culpa dos governantes, por culpa da crise financeira, por culpa da troika. E, porventura, por culpa de cada um de nós.
Entendo, desde que me conheço, que não há crise que não gere oportunidade. Que cada momento difícil é apenas isso... um momento. Que pode, que deve, ser superado com a ousadia e a esperança que fazem parte do adn dos portugueses, e dos vimaranenses em particular. A ousadia e a esperança que nos permitiram dar novos mundos ao mundo; a ousadia e a esperança que levaram o primeiro Rei Afonso a construir um país novo; a ousadia e a esperança que nos permitiram dar globalidade ao nosso Centro Histórico e a conquistar a capitalidade da cultura europeia em 2012.
Acredito convictamente que 2011 foi um ano bom para Guimarães.
Foi um ano onde se consolidou definitivamente o estututo de cidade com dimensão europeia, de destino turístico de excelência, de território urbano com excelentes condições de vida, que diariamente nos surpreende pela capacidade de preservar o património que nos legaram e pelo arrojo das novas intervenções de requalificação da cidade.
Em 2011, os vimaranenses assistiram à edificação de um conjunto de obras notáveis. Que ainda não terminaram. E que vão mudar Guimarães para melhor. Muito melhor.
Que esta ousadia e esta esperança se entranhe em cada um de nós, tornando-nos mais fortes e resistentes. Que esta força que de Guimarães irradia seja o farol que nos guie nos dias difíceis e tormentosos que vamos viver em 2012.
São estes os meus votos de final de ano.
A todos, tudo de bom para 2012.

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