terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O mundo descobriu Guimarães!


Rough Guides, Lonely Planet, New York Times, Chicago Tribune, Daily Express, Sunday Telegraph, Metro Internacional, Travel & Leisure, Myguide, Magazine Bons Plans, El UNiversal,Deutsch Welle, National Geografic, Visão, Expresso, New Yorker, etc, etc, etc.
Alguns destes nomes podem soar familiares; outros não. São nomes de alguns dos jornais, revistas, magazines e sites mais famosos do mundo; uns generalistas, outros especializados em turismo e viagens. Todos com um denominador-comum: nas últimas semanas elegeram Guimarães como um dos destinos turísticos mundiais mais promissor e com visita obrigatória em 2012.
Não se trata de publicidade paga ou enganosa. Não, nem engano sequer é.
Todos eles colocaram os seus jornalistas em Guimarães, curiosos por perceber os motivos que levam esta pequena cidade europeia a despertar tanto interesse e atenção.
O artigo do New York Times parece ter sido o "rastilho" deste interesse jornalístico global, mas o que mais me surpreende é a imagem positiva generalizada que Guimarães cria em cada jornalista que por cá passa. Muitos deles no mais puro anonimato. Uns dias de estada e de contacto com a nossa cidade são o bastante para uma paixão imediata, com palavras em textos que nos emocionam pela beleza descritiva dos recantos da nossa cidade, da singularidade das nossas gentes e do potencial turístico que este destino encerra.
O impacto destas notícias e reportagens não será apenas mensurável em 2012. Será bem mais duradoiro, prolongando-se pelos anos vindouros. E vão transformar Guimarães, não tenho dúvidas, num dos destinos turísticos mais procurado em Portugal pelos forasteiros. É inevitável. Assim aconteceu com muitas outras pequenas cidades do mundo, assim acontecerá com Guimarães.
Por muito mais não fosse, só por isto a CEC já teria valido a pena. Porque foi a ousadia de uma cidade em assumir-se como a capital cultural do povo europeu que despertou tanta curiosidade e atenção. Mas o resto, aquilo que se transforma em opinião válida e positiva do jornalista, já estava cá, já estava feito. A beleza ímpar do nosso património edificado, a sua reabilitação cuidada e meticulosa, uma dinâmica cultural fora do comum, a simpatia e bairrismo das nossas gentes, o asseio e beleza dos espaços públicos, tudo isso está cá, está feito, há muitos anos. E poucos desconhecem a quem se deve...
Assim, enquanto o mundo passa por cá para nos visitar e conhecer, dando ainda mais mundo a um cidade que promete não os desiludir; enquanto ganhamos um lastro de notoriedade que se afigura imparável, com benefícios futuros para a economia local; enquanto o mundo olha para nós com admiração e respeito; enquanto uns trabalham, discreta mas eficazmente, para que isto seja possível; enquanto tudo isto acontece... alguns entretêm-se a olhar de forma superficial e enviesada para a estatística, para a soma aritmética de valores descontextualizados, numa lógica em que a árvore impera sobra a floresta, procurando à lupa e descobrindo números que são conhecidos desde sempre, mas que repetidos nesta altura apenas nos apoucam e menorizam perante vizinhos e concorrentes.
Que bom seria que todos procurassem o lado bonito que a nossa cidade tem para mostrar!

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