Nos últimos dias as redes socais têm sido invadidas por centenas de fotografias de Guimarães. Principalmente dos espaços públicos recentemente requalificados, Toural e Alameda. São novos olhares sobre uma cidade que ousou alterar o facius do seu centro cívico, despertando reacões contraditórias, não deixando ninguém indiferente. Já vi fotografias belíssimas, numa descoberta de recortes, perspectivas e ângulos que nos surpreendem e emocionam. Numas sentimos o rigor e o detalhe de fotógrafo experiente, noutras a ingenuidade e espontaneidade do fotógrafo de ocasião; em todas, porém, se sente a profunda paixão dos seus autores pela cidade, numa demanda colectiva de fixar o momento em que Guimarães abriu portas à Europa e ao mundo no ano em que assumiu o estatuto de Capital Europeia da Cultura.
De todas as fotografias que vi, e já foram muitas, a que encima este post deixou-me fascinado. Chegou-me por mail, através de um amigo. Não sei quem é o seu autor, em que momento e de onde foi captada, mas isso nem interessa para nada. É uma imagem soberba e arrebatadora da "nova" cidade, onde a sombra majestática dos velhos edifícios que nasceram por entre a secular muralha permite destacar a explosão de luz e esplendor que emergem do desenho contemporâneo da nova Alameda.
É uma fotografia poderosa, tocante. Ao seu autor, seja ele quem for, os meus parabéns. Pelo seu olhar fiquei a gostar ainda mais da minha cidade.
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