Há vários anos que Guimarães tem assumido a condição de cidade preferencial para a realização de grandes eventos. A construção do Multiusos de Guimarães e do Centro Cultural Vila Flor (e mais recentemente o São Mamede), aliado à oferta hoteleira de qualidade disponível, as excelentes condições de acessibilidade à cidade e a beleza do nosso Centro Histórico, ampliaram a nossa dimensão enquanto destino de eventos, com o que isso significa de riqueza acrescida para a economia local. Hotéis, restaurantes, bares, estabelecimentos comerciais, transportes públicos e de aluguer, todos beneficiam economicamente com estes fluxos e replica-se um pouco por todo o mundo o reconhecimento de Guimarães como cidade atrativa.
2012 será mais um ano óptimo a este nível. No desporto, teremos a Liga Mundial de Voleibol, o Europeu de Rope Skipping e o Mundial de Xadrez Universitário; vamos receber o Concours Mondial de Bruxelles (o maior evento mundial de vinhos), o Congresso Internacional das Energy Cities, o Congresso Nacional das USF e o Congresso Internacional Histórico de Guimarães. Sei de mais dois ou três grandes congressos científicos organizados pela Universidade do Minho e de muitos outros organizados no âmbito da Capital Europeia da Cultura.
Ao longo do ano, milhares de pessoas vão passar por Guimarães nesses eventos e congressos. De Portugal e de todo o mundo. Vão deixar riqueza e (acredito) vão levar uma imagem positiva da nossa cidade.
É absolutamente crucial para a economia local que Guimarães mantenha viva nos anos vindouros esta dimensão, alimentando permanentemente actividades económicas que são manifestamente afectadas pelo decréscimo acentuado do poder de compra dos locais. Assumir e consolidar este estatuto de cidade de grandes eventos pode bem ser a "almofada" que permita diminuir o impacto da recessão económica que marca o quotidiano deste tempo.
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